Friday, September 22, 2006

aborto no segundo mandato de Lula é diretriz do PT!!!

Partido dos Trabalhadores - Diretório Nacional:

Diretrizes para a Elaboração do Programa de Governo do Partido dos Trabalhadores (Eleição presidencial de 2006)


35. Combate às desigualdades e discriminações – O segundo Governo deve consolidar e avançar na implementação de políticas afirmativas e de combate aos preconceitos, à discriminação, ao machismo , racismo e homofobia. As políticas de igualdade racial e de gênero e de promoção dos direitos e cidadania de gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais receberão mais recursos. A Secretaria Especial de Mulheres, a Secretaria de Promoção de Políticas para a Igualdade Racial e o Programa Brasil sem Homofobia serão fortalecidos, influenciando e dialogando transversalmente com o conjunto das políticas públicas. O Governo Federal se empenhará na agenda legislativa que contemple as demandas desses segmentos da sociedade, como o Estatuto da Igualdade Racial, a descriminalização do aborto e a criminalização da homofobia."

LULA, JANDIRA FEGHALLI E O ABORTO

Sábado, 16 de setembro de 2006

A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA
VIDA HUMANA:

SE O PRESIDENTE LULA E A DEPUTADA
JANDIRA FEGHALI FOREM REELEITOS O
ABORTO SERÁ AMPLAMENTE LEGALIZADO NO
BRASIL EM 2007 E COM UMA FÚRIA SEM
PRECEDENTES.

NECESSITAMOS URGENTEMENTE DE SUA
AJUDA. MUITAS VIDAS HUMANAS DEPENDEM
DE SUA LEITURA ATENTA DESTA MENSAGEM.

Esta mensagem contraria o imaginário da realidade construído pela
imprensa para o povo brasileiro. É necessário algum empenho para
poder compreender o seu alcance.

A imprensa brasileira está ocultando do público eleitor as seguintes
informações:

1. EM DEZEMBRO DE 2004, o presidente Lula assinou um
documento oficial colocando entre as prioridades de seu governo a
legalização do aborto no Brasil.

2. EM ABRIL DE 2005, o governo Lula, em documento
oficial entregue à ONU, comprometeu-se internacionalmente a
legalizar o aborto no Brasil.

3. EM AGOSTO DE 2005 o presidente Lula escreveu uma
carta à CNBB, amplamente divulgada em sua íntegra pela imprensa,
em que nega qualquer intenção de legalizar o aborto no Brasil.

4. EM SETEMBRO DE 2005 o governo Lula elaborou e
entregou à Câmara dos Deputados um projeto de lei que revoga todos
os artigos do Código Penal que definem como crime qualquer tipo de
aborto, redefinindo a prática como um direito e tornando-a legal
durante toda a gravidez. Inexistindo nenhum tipo de crime de aborto,
exceto quando praticado contra a vontade da gestante, qualquer aborto,
realizado em qualquer momento da gravidez, deixará de ser crime, isto
é, durante todos os nove meses da gravidez, desde a concepção até
o momento do parto. A deputada Jandira Feghali, atual candidata ao
Senado pelo Estado do Rio de Janeiro, foi a principal aliada do
governo no Congresso na tentativa de legalizar o aborto durante todos
os nove meses da gravidez no Brasil.

5. EM ABRIL DE 2006 a descriminalização do aborto foi
incluída como diretriz do programa de governo para o segundo mandato do
presidente Lula.

Um pacto de silêncio costurado pelo governo com políticos, ONGs e
imprensa esconde estas e outros temas relacionados do público eleitor.
Estas informações estão sendo mantidas ocultas para o público
eleitor, porque a grande maioria do povo brasileiro é maciçamente
contrária à legalização do aborto.

TUDO ISTO ESTÁ DESCRITO NO TEXTO MAIS
ABAIXO DETALHADAMENTE E COM LINKS PARA
DOCUMENTOS OFICIAIS. PODEM-SE
ESCONDER INFORMAÇÕES, MAS NÃO SE PODEM
NEGAR FATOS CONSTANTES EM DOCUMENTOS
PÚBLICOS.

Leia esta mensagem na sua íntegra, repasse para a sua lista de
correio eletrônico.

OS VALORES DEMOCRÁTICOS, O DIREITO À
VIDA E O RECONHECIMENTO DA DIGNIDADE DA
VIDA HUMANA DEPENDEM DE ALGUNS
MOMENTOS DE SEU EMPENHO.

NECESSITAMOS URGENTEMENTE DE SUA AJUDA
PRINCIPALMENTE PARA OS DOIS PONTOS
SEGUINTES:

1. ESCREVA UMA MENSAGEM PESSOAL AOS
COMITÊS DOS CANDIDATOS DE OPOSIÇÃO À
PRESIDÊNCIA E AO SENADO PELO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO PARA QUE DENUNCIEM O
ENVOLVIMENTO DO GOVERNO COM A
IMPLANTAÇÃO DO ABORTO TOTALMENTE LIVRE
NO BRASIL.

O correio eletrônico dos candidatos à presidência Geraldo
Alckmin, Heloísa Helena e Cristóvam Buarque são:

fale@geraldo45.org.br; comite@heloisahelena50.com.br;
fale@heloisahelena50.com.br; heloisa.helena@senadora.gov.br;
cristovam@senador.gov.br; cristovam12@cristovam12.com.br;

O correio eletrônico dos candidatos ao Senado pelo Rio de Janeiro
Francisco Dornelles e Ronaldo Cézar Coelho são:

dep.franciscodornelles@camara.gov.br; najel@fgv.br;
epuppin@dornelles.com.br; dep.ronaldocezarcoelho@camara.gov.br;

2. MAIS IMPORTANTE AINDA É QUE SE
TELEFONE AOS ASSESSORES DOS CANDIDATOS
PARA FALAR COM ELES DE VIVA VOZ.

Os e-mails, mesmo chegando em grande número, estão chegando
juntamente com muitas outras mensagens de muitas pessoas sobre os mais
diversos assuntos, e os assessores não têm tempo de, apenas pela
leitura, se darem conta da realidade. Peçam para falar com os
assessores dos candidatos, expliquem do que se trata, perguntem se já
receberam a mensagem abaixo, peçam o e-mail particular deles e mandem
se necessário uma cópia da mensagem abaixo. Peçam para que possam
voltar a ligar no dia seguinte para saberem o que foi resolvido.
Enquanto não tiver sido colocado o assunto na campanha eleitoral,
voltem a telefonar explicando por que o assunto pode decidir as
eleições. TENHA A CERTEZA QUE A VIDA DE
MILHARES DE SERES HUMANOS DEPENDE DE
SUAS PALAVRAS.

TELEFONES DOS COMITÊS DE CAMPANHA PARA
A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

PRESIDÊNCIA: PSDB - GERALDO ALCKMIN

0 xx 61 3403 8745

PRESIDÊNCIA: PSOL - HELOÍSA HELENA

0 xx 61 3311 3197

0 xx 61 3311 3198

PRESIDÊNCIA: CRISTOVAM BUARQUE

0 xx 61 3322 5336

0 xx 61 3311 2289

TELEFONES DOS COMITÊS DE CAMPANHA PARA
O SENADO PELO RIO DE JANEIRO

CANDIDATO FRANCISCO DORNELLES

0 xx 21 2240 4415

Procuraremos manter informados a todos os que receberem esta mensagem
sobre o desenvolvimento dos fatos.

AGRADECEMOS A TODOS PELO TÃO IMENSO BEM
QUE ESTÃO AJUDANDO A FAZER.

Alberto R. S. Monteiro

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AVISO:

Estou-lhe escrevendo esta mensagem porque seu e-mail me foi passado
como sendo de alguém profundamente interessado na defesa da dignidade
da vida humana. Caso tenha havido um engano, por favor, envie-me
uma mensagem ao seguinte endereço e não tornarei mais a
escrever-lhe:

albertorsmonteiro@papilio.com.br

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DOCUMENTAÇÃO COMPLETA

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1. EM DEZEMBRO DE 2004, O GOVERNO LULA
COMPROMETE-SE A LEGALIZAR O ABORTO NO
BRASIL

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Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE em 2005, 97% do povo
brasileiro é contrário à legalização do aborto. Confira na
página 32 da pesquisa, onde apenas 3% das pessoas entrevistadas se
declaram a favor da liberalização do aborto:

http://www2.ibope.com.br/CalandraKBX/filesmng.nsf/Opiniao%20Publica/Downloads/opp008_catolicos_brasileiros_nucleo3.pdf/$File/opp008_catolicos_brasileiros_nucleo3.pdf

Mesmo consciente da rejeição dos brasileiros ao aborto, dois anos
após ser eleito, em dezembro de 2004, o presidente Lula assinou
de próprio punho um documento intitulado PLANO NACIONAL
DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES, publicado com o
apoio do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a
Mulher, onde ele declara que seu governo assume o compromisso de
legalizar o aborto no Brasil. O documento pode ser encontrado no
seguinte endereço

http://200.130.7.5/spmu/docs/PNPM.pdf

O documento se inicia por uma carta do presidente intitulada
"Compromisso de Governo", no qual se lê que

"O PLANO NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS
MULHERES FAZ PARTE DO COMPROMISSO
ASSUMIDO POR ESTE GOVERNO QUANDO DE SUA
ELEIÇÃO, EM 2002".

Na página 64 do documento o texto é estabelecido, entre as
prioridades do governo Lula, a da legalização do aborto, assim
redigida:

"PRIORIDADE 3.6. REVISAR A LEGISLAÇÃO
PUNITIVA QUE TRATA DA INTERRUPÇÃO
VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ.

PROPOSTA MS/SPM 2005: CONSTITUIR UMA
COMISSÃO TRIPARTITE, COM
REPRESENTANTES DO PODER EXECUTIVO,
PODER LEGISLATIVO E SOCIEDADE CIVIL
PARA DISCUTIR, ELABORAR E ENCAMINHAR
PROPOSTA DE REVISÃO DA LEGISLAÇÃO
PUNITIVA QUE TRATA DA INTERRUPÇÃO
VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ".

Em março de 2005 a Ministra Nilcéia Freire, concedendo
entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, foi mais além e
deixou claro que o presidente Lula a havia assegurado que ele próprio
estava pessoalmente interessado e avalizando a legalização do aborto
no Brasil, e que os ministros deviam entender que a legalização do
aborto era um programa do seu governo, e não da Secretaria da
Mulheres ou dos Ministérios. Segundo a Ministra declarou ao
Estado de São Paulo:

"O presidente encara o Plano Nacional de Política para as
Mulheres como um programa do seu governo, não como um programa da
secretaria. Digo isso com toda a tranqüilidade. Eu mesma fiz a ele
a exposição de todas as ações previstas no plano,
INCLUINDO AS RELACIONADAS AO ABORTO, E
O PRESIDENTE SE MOSTROU TÃO
INTERESSADO QUE FALOU: "ISSO TEM DE SER
DIVULGADO EM CADEIA NACIONAL E POR
VOCÊ." Lá fui eu para a televisão e para o rádio, em rede.
Nenhum outro presidente fez isso. FICOU CLARO PARA OS
MINISTROS QUE O PRESIDENTE ESTÁ
AVALIZANDO TUDO. Não é à toa que hoje a secretaria
articula ações em diferentes ministérios."

http://txt.estado.com.br/editorias/2005/03/12/ger004.xml

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2. EM ABRIL DE 2005, O GOVERNO LULA
COMPROMETE-SE JUNTO À ONU A LEGALIZAR O
ABORTO NO BRASIL

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No mês seguinte, em 11 de abril de 2005, o governo Lula
comprometeu-se a legalizar o aborto no Brasil em documento entregue à
ONU. O documento chama-se Segundo Relatório do Brasil sobre o
Tratado de Direitos Civis e Políticos, aprsentado ao Comitê de
Direitos Humanos da ONU. Neste relatório pode-se ler, à
pagina 12, uma declaração onde o governo brasileiro assume o
compromisso de abolir as leis do aborto vigentes no Brasil e "corrigir
o modo repressivo com que se trata atualmente o problema do aborto" no
país. O texto completo é o seguinte:

"Outro assunto que deve ser considerado é a questão dos direitos
reprodutivos. O atual governo brasileiro assumiu o compromisso de
revisar a legislação repressiva do aborto para que se respeite
plenamente o princípio da livre eleição no exercício da sexualidade
de cada um. O Código Penal brasileiro data de 1940. Apesar
das reformas que se introduziram, persistem algumas cláusulas
discriminatórias. O próprio Código estabelece duras penas para
quem aborta, exceto em casos de risco iminente para a mãe e nas
gestações frutos de estupro. A legislação brasileira ainda não se
ajustou à recomendação da Plataforma de Ação da Conferência
Mundial de 1995 sobre a Mulher, realizada em Pequim, na qual o
aborto foi definido como questão de saúde pública. O Governo do
Brasil confia que o Congresso Nacional leve em consideração um dos
projetos de lei que foram encaminhados até ele para que seja corrigido
o modo repressivo com que se trata atualmente o problema do aborto".

[Segundo Relatório Periódico do Brasil ao Comitê de Direitos
Humanos da ONU:
http://www.ohchr.org/english/bodies/hrc/hrcs85.htm]

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3. EM ABRIL DE 2005, O GOVERNO LULA CRIA
UMA COMISSÃO PARA REDIGIR UM PROJETO DE
LEI QUE LEGALIZARIA O ABORTO NO BRASIL

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No mesmo mês em que foi assumido o compromiso de legalizar o aborto
junto à ONU, o governo instalou uma Comissão Tripartite de 18
membros, da qual foram cuidadosamente excluídos qualquer representante
da sociedade e de organizações contrários ao aborto. Entre abril e
agosto de 2005 a Comissão Tripartite elaborou um projeto segundo
o qual o aborto deixaria de ser crime em qualquer circunstância,
exceto no caso em que o aborto "fosse provocado sem o consentimento da
gestante". Embora tivesse sido propositalmente excluída da
Comissão Tripartite a participação de todas pessoas e entidades da
sociedade que não fossem militantes da legalização do aborto, o
governo sempre insistiu em dizer que a Comissão representava
democraticamente todos os segmentos da sociedade.

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4. EM AGOSTO DE 2005, O PRESIDENTE LULA
NEGA QUE TENHA A INTENÇÃO DE LEGALIZAR
O LEGALIZAR O ABORTO NO BRASIL

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Os trabalhos da Comissão que trata da revisão da legislação
punitiva do aborto foram concluídos no dia 1 de agosto, após a
realização de dez reuniões com os 18 integrantes do grupo. O
texto do projeto não foi imediatamente divulgado. Em vez disso o
presidente Lula escreveu na semana seguinte, no dia 8 de agosto de
2005, uma carta à presidência da CNBB na qual se lia:

"Reafirmo nosso compromisso com a afirmação da dignidade humana em

todos os momentos e circunstâncias e com a rigorosa proteção do
direito dos indefesos. Nesse sentido quero, pela minha
identificação com os valores éticos do Evangelho, e pela fé que
recebi de minha mãe, reafirmar minha posição em defesa da vida em
todos os seus aspectos e em todo o seu alcance. Nosso governo não
tomará nenhuma iniciativa que contradiga os princípios cristãos,
como expressamente mencionei no Palácio do Planalto.

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República Federativa
do Brasil".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1008200506.htm

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5. EM SETEMBRO DE 2005, O GOVERNO LULA
APRESENTA AO CONGRESSO O PROJETO PARA
LEGALIZAR O ABORTO NO BRASIL DURANTE
TODOS OS NOVE MESES DA GRAVIDEZ.

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Menos de dois meses depois, no dia 27 de setembro de 2005,
após reunir-se com o Presidente Lula para, conforme o jornal O
Estado de São Paulo, obter o seu aval, a Ministra Nilcéia
Freire entregou a proposta do governo para a total descriminalização
do aborto no Brasil ao Deputado Benedito Dias, presidente da
Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos
Deputados.

O jornal Estado de São Paulo assim descreveu o ato:

"Após falar com Lula, a Ministra Nilcéa Freire participou da
solenidade de entrega da proposta, que prevê a descriminação do
aborto. A Ministra conseguiu o aval para apresentar na Comissão de
Seguridade da Câmara a proposta para descriminar o aborto. A
presença da ministra foi confirmada minutos antes do início da
solenidade, logo depois de uma reunião que teve com o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva justamente para discutir o assunto".

http://txt.estado.com.br/editorias/2005/09/28/ger002.xml

O projeto foi entregue à relatoria da deputada federal Jandira
Feghali do PC do B do Rio de Janeiro, que a partir daí veio a
ser a principal aliada do governo e impulsionadora do projeto no
legislativo.

O projeto de lei preparado pela Comissão Tripartite foi redigido em
uma linguagem apropriada para enganar o grande público.

No início do projeto, os artigos primeiro e segundo declaram que

"O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Toda mulher tem o direito à interrupção voluntária de
sua gravidez, realizada por médico e condicionada ao consentimento
livre e esclarecido da gestante.

Art. 2º Fica assegurada a interrupção voluntária da gravidez
até doze semanas de gestação",

Estes dois primeiros artigos, enganosamente, induzem o leitor
desavisado a crer que o aborto será legal apenas durante as doze
primeiras semanas de gravidez. Porém, depois de vários outros
artigos, quando o projeto já se encerra naquela seção onde as leis
costumam afirmar que "revogam-se as disposições em contrário", o
projeto da Comissão Tripartite, em vez de revogar "as disposições
em contrário", diz algo ligeiramente diferente e declara que:

"Art. 9º Revogam-se os arts. 124, 126, 127 e 128
do Código Penal".

A maioria das pessoas não sabem de memória o que são os artigos
124, 126, 127 e 128 do Código Penal. Acostumadas
dezenas de vezes, ou algumas até milhares de vezes, a saber que todas
as leis sempre terminam quase sempre pelas palavras "revogam-se as
disposições em contrário", passam adiante do artigo nono do
Projeto da Comissão Tripartite supondo que deve-se tratar de
simples burocracia jurídica.

Mas são justamente estes artigos revogados os que fazem toda a
diferença. Estes artigos revogados pelo Projeto são nada mais nada
menos do que simplesmente todos os artigos do Código Penal que
definem que o aborto é crime, exceto aquele que declara ser crime
provocar o aborto sem o consentimento da gestante. Isto significa que
a parte principal do projeto é justamente o último artigo, e não os
oito anteriores, e que a verdadeira causa por que o aborto deixará de
ser crime não é o artigo 2 onde se menciona o prazo de doze semanas,
mas sim o último artigo, semelhante na forma a uma disposição
redundante, mas que extingue completamente qualquer tipificação do
crime de aborto do sistema penal brasileiro, desde que não seja
praticado contra a vontade da gestante. Se não existe mais qualquer
crime de aborto, o aborto pode ser praticado em qualquer momento, por
qualquer motivo. Pode ser praticado em qualquer momento da gravidez.
As pessoas pensavam que estavam lendo um projeto que legaliza o aborto
até o terceiro mês, mas terão aprovado uma uma lei onde o aborto
estará legalizado durante todos os nove meses da gravidez, desde a
concepção até o momento do parto.

A armadilha foi denunciada por vários grupos a favor da vida desde o
momento em que o projeto foi apresentado, mas nunca foi publicada uma
única palavra a respeito por nenhum jornal, estação de rádio ou
canal de televisão. Ao contrário, toda a mídia repetiu
incessantemente para o público brasileiro que o projeto legalizaria o
aborto apenas durante os três primeiros meses da gestação.

O ocultamento do verdadeiro objetivo do projeto, o de descriminalizar
o aborto durante todos os nove meses da gestação, foi denunciado por
três especialistas convocados pela própria Câmara dos Deputados a
participar de uma audiência pública sobre o projeto apresentado,
ocorrida no Plenário 7 da Câmara dos Deputados no dia 22 de
novembro de 2005. A audiência não foi televisionada para o
público, ao contrário do que costuma acontecer em questões desta
envergadura. Os conhecidos juristas Dr. Ives Gandra Martins de
São Paulo, constitucionalista de São Paulo, Dr. Paulo
Silveira Leão, procurador no Rio de Janeiro e o Dr. Claúdio
Fonteles, ex Procurador Geral da República, denunciaram
claramente que o último artigo do mesmo liberaria totalmente o aborto
desde a concepção até o momento do parto, não importando o que os
oito artigos precedentes pudessem aparentemente afirmar em contrário.
Estavam presentes à audiência vários dos deputados que iriam votar o
tema e, em número ainda maior, os representantes da maioria dos
principais jornais do Brasil.

No entanto, durante as semanas seguintes, toda a imprensa no Brasil
omitiu que o projeto legalizaria o aborto durante todos os nove meses
da
gestação e continuaram afirmando para o público que o projeto
liberaria o aborto apenas durante os três primeiros meses. A única
exceção a esta obra de desinformação coletiva, que não é
possível que não seja proposital a menos que a classe dos jornalistas
seja radicalmente incompetente para exercer suas atribuições de
informar, através de um artigo publicado em 1 de dezembro de
2005, no Diário do Comércio, no qual se lia que

"O projeto derroga todos os artigos do Código Penal que classificam
o aborto como crime. Como no texto eles são citados apenas por
número, sem menção ao seu conteúdo, o público não atina de
imediato com a importância de sua revogação. E o fato é que,
cancelada a vigência desses artigos, nenhum aborto será crime, mesmo
praticado depois de doze semanas de gravidez, mesmo praticado cinco
minutos antes do parto, mesmo praticado em bebês completamente
formados e sãos. A redação mesma da lei foi obviamente calculada
para que o público e os próprios parlamentares, acreditando aprovar
uma coisa, consentissem em outra completamente diversa. O engodo vem
ainda reforçado pela propaganda, que alardeia a permissão limitada,
bem como pela totalidade da mídia cúmplice que esconde da população
o sentido real do projeto. NÃO SE CONHECE EXEMPLO
DE TAMANHA VIGARICE LEGISLATIVA EM
TODA A HISTÓRIA DO DIREITO UNIVERSAL.
TALVEZ AINDA MAIS DEPLORÁVEL QUE O
FENÔMENO EM SI É A PLACIDEZ INDIFERENTE
COM QUE OS "FORMADORES DE OPINIÃO"
ASSISTEM A ESSA COMPLETA DEGRADAÇÃO DO
SENTIDO MESMO DA ORDEM JURÍDICA".

http://net.dcomercio.com.br/WebSearch/v.asp?TxtId=126012&SessionID=349378168&id=2&q=(Apoteose%20da%20Vigarice)

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6. EM 2006, PARA GANHAR AS ELEIÇÕES, O
GOVERNO LULA COSTURA UM PACTO DE
SILÊNCIO SOBRE O ABORTO ENTRE
POLÍTICOS, IMPRENSA E ONGS.

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Iniciado o ano de 2006, para poder ganhar as eleições em um
país onde a esmagadora maioria do povo é radicalmemnte contrário ao
aborto, o governo Lula costurou um acordo com políticos, imprensa e
numerosas organizações que recebem dinheiro do estrangeiro para
promoverem no Brasil a legalização do aborto. Pelo acordo ficou
estabelecido que não se discutiria e não se tramitaria o assunto
aborto durante o ano eleitoral de 2006.

De fato, o presidente Lula não mencionou uma única vez o tema
aborto durante este ano, e a Deputada Jandira Feghali já no
próprio ano passado não queria que o assunto fosse mencionado na
televisão, e este ano retirou de seu site todas as citações de seu
envolvimento com a descriminalização do aborto no Brasil. Na
verdade o governo, que insiste em querer legalizar o aborto a qualquer
custo, está fazendo todo o possível para que estas informações não
venham a público, porque sabe que o povo brasileiro é esmagadoramente
contrário ao aborto e se oporia ao governo que ajudou a eleger em
2002 se viesse a saber da verdadeira extensão dos fatos.

No Rio de Janeiro, onde Jandira Feghali é no momento candidata ao
Senado Federal, praticamente ninguém se lembra de que a deputada foi
a principal aliada do governo na tentative de descriminalizar o aborto
no Brasil durante todos os nove meses da gravidez.

Poucos dias atrás alguns grupos a favor da vida foram às ruas do Rio
de Janeiro perguntar às pessoas do povo em geral se elas sabiam o que
a deputada Jandira havia feito para promover a legalização do aborto
no Brasil. Constataram que o desconhecimento do público eleitor era
total. Nenhum dos eleitores abordados sabia nada de qualquer
envolvimento da deputada com o assunto aborto. Mais impressionante
ainda porém foi o fato de que todas as pessoas contatadas, quando
informadas de uma parte do que vai escrito nesta mensagem, desistiram
imediatamente de votar na candidata, sem necessidade de debates e
discussões.

É evidente que a deputada sabe bastante bem por que motivo é do seu
interesse ocultar do povo seu envolvimento com a questão do aborto.

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7. EM ABRIL DE 2006, A LEGALIZAÇÃO DO
ABORTO É APROVADA COMO DIRETRIZ DO
PROGRAMA DE GOVERNO EM CASO DE
REELEIÇÃO.

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Porém mais importante ainda é que a legalização do aborto já se
encontra aprovada entre as diretrizes de governo do segundo mandato do
presidente Lula. No site oficial do Partido dos Trabalhadores,
fundado pelo presidente Lula e ao qual ele ainda pertence como
presidente de honra, encontra-se a notícia de que no 13º Encontro
Nacional do PT, ocorrido em São Paulo entre os dias 28 e 30
de abril de 2006, foi aprovado um documento contendo as diretrizes
a serem seguidas pelo governo federal caso o presidente Lula venha a
ser reeleito. O documento, intitulado "DIRETRIZES PARA
A ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE GOVERNO", no
qual pode-se ler o seguinte:

"Diretrizes para a Elaboração do Programa de Governo -
Eleição Presidencial de 2006:

A eleição presidencial de 2006 ocorrerá em um contexto
totalmente distinto dos anos 1989, 1994, 1998 e 2002.
O PT disputará o próximo pleito não mais como oposição, mas
como partido que integra e encabeça a coalizão de forças políticas
que atualmente governa o Brasil.

A vitória de Lula e das forças populares em 2006 será um passo
fundamental para dar novo impulso à mudança histórica anunciada em
2002, iniciada nos últimos três anos, e para cuja aceleração
estão criadas condições excepcionais, dentre outros fatores pelas
reformas até agora já realizadas. É necessário, assim, anunciar
as grandes diretrizes do Programa de Governo 2006, que dará novo
impulso ao processo em curso.

[...]

35. O segundo Governo deve consolidar e avançar na implementação
de políticas afirmativas e de combate aos preconceitos e à
discriminação. As políticas de igualdade racial e de gênero e de
promoção dos direitos e cidadania de gays, lésbicas, travestis,
transexuais e bissexuais receberão mais recursos. O GOVERNO
FEDERAL SE EMPENHARÁ NA AGENDA
LEGISLATIVA QUE CONTEMPLE A
DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO".

http://www.pt.org.br/site/noticias/noticias_int.asp?cod=43228

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8. CONCLUSÃO.

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O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO O MAIOR
ATAQUE JÁ DESENCADEADO CONTRA A
DIGNIDADE DA VIDA HUMANA QUE JÁ HOUVE
EM SUA HISTÓRIA. O problema transcende o Brasil e
representa o coroamento de investimentos estrangeiros de várias
décadas que pretendem impor o aborto não só ao Brasil como também a
toda a América Latina e a todo o mundo. Durante o ano corrente de
2006 criou-se PROPOSITALMENTE, POR
MOTIVOS ELEITORAIS, a ilusão de que o assunto havia
retornado a um segundo plano. Na realidade, o povo está sendo
DELIBERADAMENTE mantido em uma doce calmaria por parte de
políticos e da imprensa que DE CASO PENSADO ocultam fatos
para que os eleitores possam votar com tranquilidade nos candidatos que
a partir de 2007 voltarão a impor a qualquer custo a completa
legalização do aborto no Brasil.